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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E quem disse que não existe um Djavú?

Não há como evitar uma cena que te persegue,
se você foge do destino,
o destino vem até você...
Cruel, agressivo, ele lhe testa
é assim como um Djavú ...

Eu corri para não ter que enfrentar o que estava por vir...
me escondi, me calei, sufoquei
não consegui chorar e muito menos sorrir...
baixei a cabeça e tentei...
meio tremula comecei a seguir...

Passos tronchos que me diziam assim:
vai cair, vai cair....
é o fim... é seu fim...
Então sobrevivi aos poucos e meu coração começava a bater..
Forte, fraco.. parecia mais uma ilusão..
Era como se o que eu estivesse vendo não fosse real..
Estava ali em minha frente, tão integro e ao mesmo tempo abstrato...
nunca imaginei perto de mim.
Não havia confusão, tampouco tentativas... foram os beijos mais falsos que já recebi!
Era como se apenas quisesse me descascar por fora e machucar por dentro..
De todas as formas que puder imaginar...
Eu vi aquela cena se repetir.. por várias e várias vezes..
Como me livrar desse Djavú...há como queimar um filme sem se ferir primeiro?
Pode rodar.. rodar... Eu não consigo mais olhar, eu não enxergo mais os seus olhos, eles são turvos, embaçados, não brilham....não sentem...!

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